O nome "Gran Circo" exprime bem a maneira como penso.
Aparentemente caótico, mas muito planejado, às vezes irônico mas sobretudo divertido.
Não esperem só palhaçadas.
Críticas e manifestações humanas em geral terão lugar garantido no picadeiro.

Agora vamos ver como os domadores e palhaços que moram entre as minhas orelhas irão se comportar!



23 junho 2017

Sobre não reconhecer a própria ignorância

Tenho pesquisado sobre Metacognição como uma das bases para o planejamento das minhas aulas para o próximo semestre.

Podemos definir a metacognição como algo além do pensar, ou ainda como um pensar sobre o conhecimento.

E dentre os textos pesquisados, li o trecho abaixo que achei interessante compartilhar:

A ausência de metacognição se conecta à pesquisa realizada em 2003 por Dunning, Johnson, Ehrlinger e Kruger sobre "Por que as pessoas não reconhecem sua própria incompetência" Eles descobriram que "as pessoas tendem felizmente desconhecer a sua incompetência". Falta a elas a "percepção sobre deficiências em suas habilidades intelectuais e sociais".
Eles identificaram esse padrão em vários domínios - de testar, de escrever gramaticalmente, de pensar logicamente, de reconhecer o humor, no conhecimento dos caçadores sobre o armas de fogo, em técnicos de laboratório médico sobre terminologia médica e habilidades de resolução de problemas dentre outros. (págs. 83-84).
Em reumo, dizem eles que "se as pessoas não possuírem habilidades para produzir respostas corretas, elas também são amaldiçoadas com a incapacidade de saber quando suas respostas, ou de qualquer outra pessoa, estão corretas ou erradas" (pág. 85). Esta pesquisa sugere que o aumento das habilidades metacognitivas - para aprender habilidades específicas (e corretas), como reconhecê-las e como praticá-las - é necessária em muitos contextos.

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