Mais uma desacreditada, inútil e indecente greve dos
bancários está acontecendo. Vai ter gente nervosa com a postagem, mas antes de começar o mimimi me
respondam: O direito de um não termina onde começa o do outro? Então o do grevista não termina onde começa o do cidadão? Esse que está sendo desrespeitado, que vai
pagar suas contas com atrasos e juros, que fica com sua vida
desorganizada? Lembre-se que você
bancário vive numa democracia e ninguém o obriga a ser bancário. Não serve?
Vai procurar outro emprego! Simples assim.
Algum dia desses, se é que já não foi feito, um estatístico
ainda fará uma correlação entre greves, anos eleitorais, sindicalistas em
crises de libido, e a conjunção entre Vênus e Júpiter. E aposto que chegará a conclusões tão inúteis
quanto as próprias greves.
Por que digo que é uma greve desacreditada, indecente e inútil, tal qual a esmagadora maioria delas?
Porque não faz nem cócegas nas instituições financeiras e nas grandes
empresas. Só prejudicam mesmo a população, principalmente aqueles mais carentes
e que tem menos acesso digital.
Essas greves são iguais xixi no poste. Só servem para marcar
território dos sindicalistas. E quer saber: Eles não estão nem aí pros bancários. Daqui a
uns dias, serão chamados pra conversar, levam um “por fora” e voltam com um
discursinho melequento destinado a convencer o rebanho que enquadraram os patrões, que a “luta” valeu a pena, e blá blá blá.
Depois disso guardam as camisetas e os bonés vermelhos – nunca vi uma greve verde e amarela! E
hibernam à espera da próxima oportunidade. E dependendo dos aplausos, com
certeza estarão pedindo votos nas próximas eleições por um partidinho qualquer
de esquerda.
Eu queria ver se essas greves de fachada se sustentariam se
houvesse algum ônus. Tipo desconto (desconto de verdade) dos dias parados. Demissões; Se houvesse
julgamentos duros sobre a legalidade. Se os cidadãos pudessem processar os
sindicatos pelos prejuízos. Mas principalmente se houvesse cérebros e culhões
para não aceitar o jugo sindical.
Mas enquanto houver essa miríade de sindicatos, nos mais
diversos tons de vermelho, “lutando” pelos direitos dos trabalhadores
(sério???), e enquanto houver trabalhadores acreditando que é preciso alguém ou o Estado para defendê-los, nós povo – outro rebanho – continuaremos a sofrer os efeitos.
O que parece é que somos destinados a sempre sermos
"rebanho", seja de um senhor de engenho, de um coronel antiquado, de um padim padi ciço, de um Antonio Conselheiro, de um pastor, ou de um sindicalista(zinho).
E é só acabar a greve que estarão todos na mesma, ruminando
novamente à sombra do seu opressor preferido e pensando na novela, no próximo
BBB, no carnaval, no desempenho do seu time, ou anestesiados por uma rede
social qualquer.
E ao final da apuração das próximas eleições, tudo continuará na mesma. É triste!
crédito da foto: freeimages.com/edu wagtelenberg
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