O nome "Gran Circo" exprime bem a maneira como penso.
Aparentemente caótico, mas muito planejado, às vezes irônico mas sobretudo divertido.
Não esperem só palhaçadas.
Críticas e manifestações humanas em geral terão lugar garantido no picadeiro.

Agora vamos ver como os domadores e palhaços que moram entre as minhas orelhas irão se comportar!



08 maio 2016

Dia das mães

Minha opinião à respeito de dias comemorativos não é exatamente elogiosa. Nos dias de hoje é difícil conviver com esse bombardeio de “compre, compre, compre” e continuar achando que um telefonema, um abraço, um aperto de mão, ainda tem algum valor como demonstração de sentimentos.  

Vou voltar a isso qualquer hora, entretanto não quero dar a uma crônica feita no dia das mães, um tom menor. Não quero dar a impressão de pessimista que eu de fato não sou.

Ao invés disso, quero ressaltar a importância da comemoração da maternidade (de útero ou de adoção), como um fator imprescindível para o desenvolvimento de nossa esperança em dias melhores. De fato, um dia é pouco para homenagear esses seres humanos transformados por um evento mágico em uma espécie de anjo guardião, a quem cabe cuidar do desenvolvimento e transformação de seus filhos em criaturas autônomas, defendendo isso muitas vezes às custas de sua própria integridade.   

Mães, de fato, conseguem ser simultaneamente a estrutura e o estofo, a colher e o alimento, o espelho e a imagem, o caminho e a jornada, o castigo e o perdão, tudo para que seus filhos possam ser plenos e construir um mundo melhor do que o delas próprias.


Portanto, a elas, muito mais do que qualquer presente, embrulhado em papeis vistosos e acompanhados de um cartão com frases “‘fofinhas”, cabe um muito obrigado, um sorriso e muito carinho, todos em doses diárias. Até porque sem elas, o que seria de você?

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